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A eletrocardiografia é um exame complementar, que consiste em um registro da atividade elétrica do coração de maneira rápida e não invasiva. Sua principal indicação é o estudo do ritmo cardíaco para o diagnóstico de arritmias cardíacas e distúrbios de condução do estimulo elétrico.
É importante ressaltar que o estudo eletrocardiográfico não é preciso na avaliação do aumento das câmaras cardíacas. Alterações no traçado que sugerem sobrecargas cardíaca, como por exemplo maior amplitude e duração das ondas P e complexo QRS, desvio de eixo elétrico para à direita ou a esquerda, podem se intensificar com a gravidade da doença, porém, mesmo na insuficiência cardíaca avançada, o eletrocardiograma pode estar normal, e sua acurácia na avaliação de aumento cardíaco é inferior a outros meios diagnósticos como as radiografias torácicas e o ecodopplercardiograma.
A ecodopplercardiografia é o exame complementar não invasivo mais importante na avaliação anatômica e funcional do coração, sendo extremamente útil no diagnóstico e no monitoramento de cardiopatias que resultam em alterações na morfologia das valvas e das câmaras cardíacas, fornecendo informações sobre movimentação e função dessas estruturas.
Com a ecocardiografia doppler é possível avaliar a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo, diferenciando os fluxos sanguíneos normais dos regurgitantes (insuficiência de valvas) e turbulentos (estenoses de valvas ou shunts – comunicações anormais de câmaras cardíacas ou de vasos) o que torna a ecodopplercardiografia é um exame complementar essencial tanto para o diagnóstico das cardiopatias adquiridas, como das cardiopatias congênitas.
O exame também fornece, informações precoces em pacientes assintomáticos, sem sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva.
A mensuração da pressão arterial sistêmica é um determinante da perfusão dos órgãos, podendo acusar alterações em sua oxigenação.
As pressões sistólicas normais em cães e gatos variam de 110 a 180 mmHg, e as diastólicas entre 70 a 110 mmHg. A ansiedade do paciente durante a execução do exame, excitação, administração de medicamentos, bem como a temperatura ambiente e o esforço físico antes da avaliação, podem influenciar as mensurações da pressão arterial. A técnica com Doppler vascular é a mais comumente utilizada na rotina clínica, por ser simples de realizar e fornecer informações satisfatórias.
Em pacientes diagnosticados com hipertensão secundária a doença renal ou a problemas endócrinos, as cardiopatias geralmente são consequência de alterações na pressão arterial e de origem primária, sendo a sua mensuração importante para o estabelecimento e acompanhamento do tratamento.